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5 de dezembro de 2017

Alta no preço do medicamento ano que vem deve ficar em 2,8%


Jornalista: Rodrigo Petry

04/12/2017 – O setor de diagnóstico in vitro deverá crescer entre 12% e 15% em 2018, puxado pela expectativa de retomada do crescimento da economia. Para este ano, o avanço deve se aproximar de 12%, projeta a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).

São considerados in vitro todos os exames que envolvem recolhimento de uma amostra de sangue, urina, fezes ou fio de cabelo do paciente. Esses procedimentos somam quase 70% das análises clínicas no País. “O gasto com diagnóstico in vitro reduz o custo total da saúde pública, pelas terapias mais precisas e eficazes, ao mesmo tempo em que diminui o intervalo de internação. Estimamos que o crescimento continue em linha com a retomada da economia”, diz o presidente-executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, acrescentando que a área de diagnóstico representa apenas 3% do custo do sistema de saúde. As despesas totais do governo federal com medicamentos e vacinas somam R$ 20 bilhões ao ano; estados e municípios, outros R$ 10 bilhões.

Em 2016, este mercado movimentou valores acima de R$ 2,8 bilhões, estima a CBDL, representando um incremento de 10,5% sobre o resultado de 2015 – quando o setor havia avançado 6,7% ante 2014.

Apenas no primeiro semestre deste ano, o setor avançou 10%, descontada a inflação, com destaque para as áreas de bioquímica e diabetes, com incrementos, respectivamente, de 60% e 50%.

Importação

Um importante indicador para o setor é o valor importado. Como muitos insumos não têm escala para produção local de forma competitiva, o Brasil precisa adquiri-los no exterior. “O País necessita avançar nas pesquisas e no desenvolvimento, mas o ideal é liderarmos as pesquisas de doenças tropicais, como dengue, mal de chagas ou zica, pela maior escala”, completou.

De janeiro a setembro, a balança comercial do mercado de dispositivos médicos (DMAs) – que engloba dispositivos e materiais, como próteses, diagnóstico in vitro, imagem e soluções de diagnóstico, monitoramento e prevenção – registrou um déficit de US$ 5,126 bilhões ante um saldo negativo de US$ 4,794 bilhões, em igual intervalo do ano passado, representando um acréscimo de quase 7%.

Entre os itens que puxaram o incremento das importações estão os reagentes – utilizados para o diagnóstico in vitro -, que somaram US$ 3,012 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, alta de 24% em comparação a igual intervalo do ano passado.

As aquisições brasileiras são basicamente dos Estados Unidos, Alemanha e Ásia. Para se ter uma ideia da importância dos reagentes sobre o segmento de diagnóstico in vitro, estes itens responderam por 71% do faturamento das empresas.

Retomada

Diante da perspectiva de que o pior da crise econômica já passou, o consumo aparente do setor de DMAs (resultado da produção somada à importação, excluindo a exportação) voltou a crescer, registrando alta de 0,2% de janeiro a setembro sobre mesmo período de 2016. No ano passado em relação a 2015, o consumo caiu 9%; enquanto entre 2015 e 2016, a retração ficou em 9,4%. “Em razão da crise, houve uma migração da rede particular para a pública, reduzindo o total de procedimentos como diagnósticos, cirurgias e consultas. Agora, há retomada com a melhora da economia.”

 

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