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25 de julho de 2018

Especialistas alertam para uso de eletrônicos ( DCI )


Jornalista: Milton Paes

Férias em combinam lazer e aparelhos eletrônicos como celulares e tablets. Nessas ocasiões, quando o uso desses “brinquedos” pode ficar mais intenso e até indiscriminado, pais e responsáveis precisam ficar atentos aos possíveis prejuízos à saúde ocular.
De acordo com o alerta de especialistas, o efeito das horas seguidas de exposição a esses aparelhos podem até ter consequências de caráter social e no desenvolvimento e aprendizado das crianças, além de problemas na visão.
A médica oftalmologista e pós-graduada em Medicina Integrativa, Cláudia Benetti, costuma receber em seu consultório relatos de pais sobre a dificuldade observada em relação a conciliar os períodos de sono, sobre constantes dores de cabeça.
A especialista também relata a queixa de olhos vermelhos, ressecados e com sensação prolongada de ardor, apresentados por crianças e jovens. Atenta ao ser como um todo, a médica explica que a questão vai além do sintoma físico e que somente tratá-lo não resolverá o problema.
Os incômodos e distúrbios estão relacionados, principalmente, ao comportamento dessa criança e a seus hábitos. “Pergunto aos pais sobre o uso do celular e a resposta é quase sempre a mesma: que os filhos passam muitas horas conectados e, depois, têm dificuldade para pegar no sono, acordar no dia seguinte e realizar as atividades”, conta Cláudia.
Luz azul

 

Estudos recentes mostram que a chamada luz azul, emitida por celulares, computadores e tablets, inibe a liberação da melatonina, hormônio que avisa ao cérebro que está na hora de dormir. “Sem a melatonina, o corpo não percebe que está na hora de descansar e não ‘desliga’, mantendo um estado de vigília constante que não é saudável”, explica.
Segundo Cláudia, a falta de uma noite de sono se reflete no desempenho de certas funções do organismo, que só acontecem durante o repouso, além de interferir na capacidade de concentração e aprendizado, já que muitas atividades cerebrais responsáveis por assimilar os conhecimentos adquiridos ocorrem somente as horas de sono profundo. “Nas crianças, esses reflexos são muito mais acentuados e, por isso, a necessidade de manter um controle sobre o uso dos eletrônicos”, ressalta Cláudia.
Além de prejudicar o estímulo biológico do sono, a proximidade da luminosidade com os olhos causa também sensação de ardor, ressecamento e olhos vermelhos frequentes. “Quando estamos de olho em um dispositivo, piscamos menos e por isso há ressecamento, sensação de ardor e vermelhidão dos olhos”, conta. Algumas lentes para óculos já contam com uma barreira para essa luz azul, diz Cláudia. “Ma s ainda sim, a melhor maneira de evitar os prejuízos é controlar a exposição e estar consciente de que existem outras formas mais saudáveis de se relacionar”, completa.
Miopia

 

Estudos de Mohamed Dirani, médico e um dos criadores do Plano – aplicativo que monitora a atividade dos olhos enquanto se usa tablets e celulares –, 10% das crianças da Educação Primária em Cingapura têm miopia. E aumenta para 60% na Educação Secundária e para 80% quando o jovem adulto entra para o mercado de trabalho.
Países asiáticos desenvolvidos têm hoje os maiores índices de miopia já registrados.
Entre 80% e 90% dos adolescentes e jovens adultos de Hong Kong e Taiwan sofrem de miopia, enquanto na Coreia do Sul esse índice é ainda mais alarmante, subindo para 97%.

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