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12 de junho de 2018

Sem Reforma da Previdência, reajuste de salário mínimo aumentará gasto público


Valor cogitado em abril deste ano era de R$ 1.002, mas, com mudança, passou para R$ 998

O governo federal revisou para baixo a estimativa do salário mínimo de 2019. O valor cogitado em abril deste ano era de R$ 1.002, mas, com a mudança, passou para R$ 998. Apesar da revisão, o aumento de R$ 44 no salário previsto para o próximo ano vai impactar de forma negativa nas contas públicas, principalmente porque ainda não foi realizada a Reforma da Previdência. As aposentadorias são calculadas de acordo com o salário mínimo e, quando este sobe, o gasto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também cresce. Segundo a nota técnica da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera R$ 243 milhões de gastos previdenciários.

A população do Brasil é considerada jovem, mas essa situação tende a inverter nos próximos anos com a aceleração no ritmo de envelhecimento e queda na taxa de natalidade. Isso vai mudar a quantidade de pessoas no mercado de trabalho e aposentadas e, consequentemente, a arrecadação.

A assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) destaca a importância da Reforma da Previdência como mecanismo para garantir a sustentabilidade do sistema no longo prazo e evitar que o reajuste do salário mínimo aumente as dificuldades da economia brasileira, que se recupera gradativamente de um período de recessão. Se por um lado o aumento do salário mínimo eleva os gastos do governo, do outro ajuda o consumidor e o comércio. Confira a matéria completa aqui.

 

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